ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO DERVILLE ALLEGRETTI
PLANO DE AULA 2
Professor: Claudia França e Lucinéia de F. Guerra Souza
Disciplina: História
Anos (séries): 7º anos A, B, C, D e E
Período/(Semana): Turma A de 15 a 19/02; turma B de 15 a 19/03; turma C de 22
a 26/03
Conteúdo/Objeto do Conhecimento:
ü A formação do
feudalismo – séculos V a XV.
Procedimentos para realização da atividade:
ü Assisitir a aula do CMSP, de 10/02/2021, disponível no repositório do site https://repositorio.educacao.sp.gov.br/#!/inicio ou no canal do You Tube https://www.youtube.com/watch?v=MoVNE3O2jSI
ü
Assistir o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=8bQWNQUBJPI
ü
Responder as questões propostas e fazer o resumo
da aula no caderno de História.
7º anos A, B e C lucineiaguerra@prof.educacao.sp.gov.br
7º anos D e E claudiarfranca@prof.educacao.sp.gov.br
Não precisa copiar os textos mas leia com atenção!!!
Vídeo Complementar https://www.youtube.com/watch?v=8bQWNQUBJPI
Atividades:
1.
Leia
o fragmento a seguir, de Hilário Franco Júnior que relata algumas contribuições
medievais aos dias atuais:
“O patrimônio intelectual de origem medieval
é impressionante. Dele fazem parte as universidades, que até hoje preservam de
suas origens no século XII, a pedagogia (aulas expositivas e debate de textos),
a concessão de título (tese submetida a uma banca examinadora), a concessão do
direito de exercício profissional (licentia docendi), a estrutura
administrativa (reitor, divisão em faculdades), o auxílio aos membros
necessitados (concessão de bolsas aos estudantes carentes). Também fazem parte
desse patrimônio inúmeras técnicas intelectuais. (...) É o caso dos algarismos
arábicos (século X), precondição para a matemática moderna e, assim, para das
demais “ciências exatas”. Do livro, bem mais manejável que os rolos de
pergaminho da Antigüidade, e provido de melhores meios de utilização, como os
índices (século XII), possibilitadores dos dicionários e enciclopédias.”
(FRANCO Jr. Hilário. A Idade Média:
nascimento do Ocidente.
São Paulo: Brasiliense, 2008.)
a) Embora no período medieval o conhecimento
fosse restrito à certas camadas da população, o período nos trouxe importantes
contribuições educacionais. Cite três dessas contribuições.
b) Do patrimônio intelectual que nos foi
legado pela Idade Média, qual você considera mais importante? Por quê?
2.
O
texto a seguir descreve como as mulheres eram vistas no período medieval.
Leia-o com atenção:
“No esquema da sociedade feudal, a mulher não
tinha qualquer lugar. Se, para os homens da Idade Média, existe uma categoria
mulher, durante muito tempo, a mulher não é definida por distinções
profissionais, mas pelo seu corpo e pelas suas relações com determinados
grupos. A mulher define-se como esposa, viúva ou virgem. Foi vítima das
pressões que o parentesco e a família foram impondo à afirmação das mulheres
como indivíduos dotados de uma personalidade jurídica, moral e econômica. Na
documentação da Idade Média, fruto de uma sociedade dominada pelos homens, a
voz das mulheres raramente se faz ouvir e, na maior parte dos casos, provém das
camadas mais altas da classe mais alta. No entanto, (...) a mulher é uma
personagem fundamental das alianças que se contraem no interior da aristocracia
feudal. (...) A mulher, muito jovem, casa com um homem que se aproxima dos
trinta anos e o casal é separado por uma dezena de anos. A mulher é um ventre,
vítima de uma elevada fecundidade que a faz passar grávida metade da sua vida,
antes dos quarenta anos. O poder que lhe é concedido manter sobre a casa, em
cujo centro se situa o quarto do casal, é uma fraca compensação. (...) Sujeita
aos seus deveres de esposa, obrigada a ser fiel ao marido e à sua autoridade,
só encontra compensações — limitadas— no amor pelos filhos, que, na maioria dos
casos, são entregues a amas, logo nos primeiros anos, e sucumbem vítimas da
terrível mortalidade infantil.”
(LE GOLF. Jacques (Org). O Homem
Medieval. Lisboa: Editora Presença, 1989.)
a) Como as mulheres eram vistas na sociedade da
Idade Média? Qual era sua função principal?
b) Ao longo do tempo, as mulheres foram
conquistando direitos políticos e sociais. Faça um comparativo entre a situação
das mulheres do período estudado com os dias atuais.
A Idade Média
corresponde a um período da História europeia entre os séculos V e XV. A
primeira metade desse período foi marcada por violência e diferentes conflitos
entre romanos, germânicos, vikings, húngaros, eslavos e árabes. Enquanto o
império romano do Ocidente estava perdendo a sua força e se fragmentando,
aumentava o processo de ruralização em boa parte do território da Europa. Neste
momento, grande parte da população migrou para o campo à procura de proteção,
abrigo e subsistência. Em meio a este clima de insegurança e desordem, as
pessoas criaram formas de sobrevivência, fortificaram espaços e construíram
muralhas, assimilaram costumes e valores, estabeleceram regras e laços sociais.
1 – Generalizar conceitos para toda Europa medieval
A expressão Idade Média era desconhecida na época medieval. Ela surgiu
no século XVI, com os humanistas italianos e só se tornou de uso corrente no
XVII. Significava a “idade do meio”, isto é, intermediária entre a Antiguidade
clássica e o Renascimento que inaugurava a Idade Moderna. Isso quer dizer que
os homens e mulheres que viveram no tempo dos castelos fortificados, dos feudos
e das cruzadas sequer sabiam que estavam na Idade Média. Também não se
identificavam como europeus e muito menos como franceses, italianos, alemães
etc. Eles se reconheciam como cristãos e esse era o único laço de identidade
que os distinguia do resto da humanidade. Por outro lado, a Idade Média que se
ensina nas escolas está longe de abranger toda a Europa naquele período de mil
anos. Além disso, a Idade Média não pode ser confundida com feudalismo pois
este, na forma como foi conceituado, só existiu de fato entre os séculos IX e
X. A propósito, os conceitos de feudalismo, sociedade feudal ou sistema feudal
inexistiam na Idade Média. No mundo medieval conhecia-se a palavra “feudo”,
usada para nomear a posse e usufruto de uma parcela do patrimônio fundiário do
rei. Já feudalismo e outros conceitos similares foram criados recentemente para
servirem de ferramenta teórica para o estudo da Europa medieval. E eles foram
construídos tendo a França como modelo, ou seja, eles não abrangem outras
realidades políticas, econômicas e sociais existentes na Europa da época.
Lembra ainda Marc Bloch:
“Talvez seja mais importante
ainda constatar que a Europa feudal não foi totalmente feudalizada no mesmo
grau nem segundo o mesmo ritmo e, especialmente, que em parte alguma o foi
completamente. Em nenhum país, a população rural caiu totalmente nas malhas
duma dependência pessoal e hereditária. Quase por toda parte – ainda que em
número extremamente variável, conforme as regiões – subsistiram terras
alodiais, grandes ou pequenas. A noção de Estado nunca desapareceu
absolutamente (…). Na Normandia [norte da França], na Inglaterra dinamarquesa,
em Espanha, mantiveram-se grupos de guerreiros camponeses.”
(Bloch, p. 484-5)
2 – Delimitar a Idade Média a uma data de início e fim
É comum na sala de aula, o professor traçar na lousa uma longa linha
do tempo escrevendo os anos 476 e 1453 como marcadores temporais da Idade
Média. Tais datas foram definidas no século XIX por necessidade do ensino
escolar e universitário em expansão, mas estão longe de serem consenso entre os
historiadores. A periodização é importante referência nos estudos históricos,
mas nenhum pesquisador sério acredita que uma mudança significativa possa
acontecer numa única data, um único fato ou um único lugar. A tomada de
Constantinopla em 1453, marcando o fim do Império Romano, não foi traumática
para a toda população europeia como se poderia supor. Mas a queda de Bizâncio
espalhou, pela Europa, muitos sábios impregnados de cultura grega – elemento
importante para o humanismo renascentista. Há quem prefira marcar o término da Idade
Média no ano de 1492, com a descoberta da América e expulsão dos muçulmanos de
Granada. Já o medievalista Jacques Le Goff, afirma que a Idade Média durou até
o final do século XVIII. Vê-se, portanto, que não há, nem poderia haver, uma
data especifica que delimite a Idade Média. Nem mesmo as divisões em Baixa e
Alta Idade Média são atualmente empregadas. Se há um período a ser destacado
nesses mil anos, foram os anos 908-1040 que, segundo Georges Duby, foi um
momento de efervescência decisiva na vida econômica e social (desenvolvimento
acelerado dos arroteamentos, construção de castelos fortificados, vassalagem,
da aldeia) e no domínio espiritual (movimento da paz de Deus, construção de
igrejas, mito de Jerusalém preparando a cruzada). O século XII acelerou todo
esse processo marcando um forte desenvolvimento econômico.
3 – Apresentar um único modelo de Idade Média
O ensino da Idade Média nas escolas limita-se, muitas vezes, às formas
de governo e à história de reinos e impérios, com ênfase para o Reino Franco e
o Sacro Império Romano Germânico. Esse foi o modelo herdado dos manuais
franceses e adotado pelo ensino de História no Brasil e ainda presente em
muitos livros didáticos. Ver um aluno atormentado em estudar o Tratado de
Verdun, o renascimento carolíngio, dinastias medievais, a Guerra dos Trinta
Anos, a Guerra dos Cem Anos nos perguntamos: qual a pertinência do ensino
desta Idade Média em um país como Brasil que não viveu essa experiência
histórica? Observe-se que esse recorte acaba por eliminar ou reduzir
drasticamente o estudo da História Ibérica e, mais especialmente, da formação
de Portugal – tema que, para a História do Brasil, é de maior importância.
Conhecer a história da monarquia portuguesa faz muito mais sentido para nós e
daria outra dimensão ao ensino da Idade Média revelando aos alunos aspectos de
nossa herança cultural que continuam a interagir com o presente. Ainda nesta
abordagem reducionista, está a caracterização da economia medieval como
fechada, em torno do feudo e exclusivamente agrária. Marc Bloch critica essa
visão fazendo referência ao mercado e às cidades que eram procuradas pelos
camponeses para vender seus produtos. As trocas eram irregulares mas não
inexistentes, lembra o historiador.
4 – Padronizar as estruturas sociais medievais
Outra abordagem
homogeneizada do período medieval aparece nas relações sociais e políticas que
opõe um “rei fraco” a “senhores feudais fortes” – situação que só se altera a
partir do momento que o “rei” se alia à burguesia. Na mesma linha, são definidas
as relações entre senhores opressores que exploram camponeses (confundidos com
servos) passivos e submissos. Esta abordagem simplista que apresenta uma
sociedade tripartida em senhores/nobreza, clero e servos, rigidamente
hierarquizada, fica ainda mais reforçada pelo famigerado desenho de uma
pirâmide social dividida em três partes – modelo que reproduz, sem refletir, a
célebre descrição da “casa de Deus” feita por Adalberón de Laon no século X.
Como lembra Marc Bloch, a sociedade medieval foi mais uma sociedade desigual do
que hierarquizada, mais de chefes do que de nobres. Se a servidão foi o tipo de
relação social predominante no feudalismo, ela não foi a única e está longe de
abranger a diversidade de estruturas sociais existente no período. Comerciantes
e artesãos nunca deixaram de existir. Nem a escravidão foi totalmente extinta
da Europa medieval. Escravos vindos da África e das terras banhadas pelo mar
Negro e Báltico eram vendidos nas cidades italianas para senhores de diversos
pontos da Europa. Foi a disponibilidade de escravos muçulmanos que impediu que
a servidão se consolidasse na Península Ibérica, diferente do que ocorreu na
França. Em Portugal, como afirma Perry Anderson, a servidão mal consolidada
começou a desaparecer no século XIII. A coexistência étnico-religiosa entre
muçulmanos, judeus e cristãos em Portugal e Espanha dá à sociedade medieval
ibérica uma particularidade desconhecida no resto da Europa.
5 – Destacar a opressão
senhorial em detrimento da noção de fidelidade feudal Juramento de fidelidade
de Henrique III, rei da Inglaterra, a São Luis, rei da França. Miniatura, séc.
XIV. A Idade Média ensinada nas escolas é caracterizada, entre outras coisas,
pela opressão senhorial sobre o campesinato oprimido pelas obrigações, pela
fome, pela guerra e pelas doenças. Trata-se de uma caracterização que não dá
conta da dinâmica da vida social no período medieval e que não se sustenta
frente a uma simples pergunta: como as pessoas puderam viver assim durante mil
anos? Ninguém reclamou? A sociedade medieval assentava-se nos vínculos de
fidelidade. Esta noção implicava um contrato no qual existia a devoção e a
proteção. Ao camponês cabia a prestação de serviço e a obediência ao senhor, e
este devia proteger o servo. Esse vínculo se reproduzia entre suseranos e
vassalos, entre marido e esposa, entre a Igreja e os fiéis. Laços de
dependência e fidelidade eram a base das representações políticas, econômicas,
sociais, culturais e do cotidiano. É importante ressaltar para os alunos a
inexistência de salário na Idade Média, isto é, do pagamento periódico de uma
quantia de dinheiro por um serviço contratado. Este era remunerado por um
benefício que acabava estabelecendo fortes vínculos de fidelidade e
consolidando relações humanas ou mesmo familiares permanentes. A quebra desses
laços provocava guerras que, muitas vezes, estendiam-se por gerações. Além
disso, as relações pessoais fundamentadas na dependência e subordinação,
impediam a afirmação de uma personalidade individual. O homem e a mulher
medievais que viviam no campo desconheciam o que nós entendemos por
individualidade e privacidade.
6 – Considerar a Idade
Média como uma época de atraso científico e intelectual Universidades surgidas
na Idade Média são, ainda hoje, importantes centros de pesquisa. Longe do que
se imagina, a Idade Média criou e difundiu conhecimentos científicos e um de
seus maiores legados intelectuais foram as universidades. As primeiras universidades
apareceram em Bolonha (1119), em Paris (1150), em Oxford (1168) e em Cambridge
(1209) como associações de mestres e alunos. Foram valorizadas por reis e papas
e reagiram às tentativas de controle dos poderes locais. Aliás, uma herança das
universidades medievais é o costume do trote aos alunos recém-ingressos, muitas
vezes aplicado de forma perversa. A burguesia urbana, além de favorecer a
expansão das atividades econômicas, estimulou a expansão da escrita, a
disseminação de novas ideias contribuindo para importantes transformações
culturais.
“Mas a Idade Média foi
também, acho até principalmente, um grande período criativo. Podemos ver isso
nos domínios da arte, das instituições, sobretudo nas cidades (por exemplo, nas
universidades), ou ainda no campo do pensamento – a filosofia que chamamos de
“escolástica” atingiu altos patamares do saber. Também vimos até que ponto a
Idade Média criou “lugares de encontro” comerciais e festivos (as feiras, as
festas), que continuam a nos inspirar.
(Le Goff, 2007, p. 112)
7 – Contrapor a
ruralização da economia ao renascimento urbano e comercial
O comércio existiu
durante todo período medieval e teve um forte crescimento a partir do século
XI. Uma das teses clássicas sobre a Idade Média afirma que após um processo de
ruralização da economia em que as cidades e o comércio desapareceram, a Europa
conheceu um vigoroso renascimento comercial e urbano. Criticando essa visão,
Marc Bloch lembra que o comércio nunca deixou de existir durante toda Idade
Média. Jacques Le Goff completa afirmando que as cidades criadas na Antiguidade
sobreviveram na Idade Média e que a partir do século XI ocorreu um alargamento
das atividades econômicas dos núcleos urbanos de origem antiga. Assim, no lugar
de um “renascimento comercial e urbano”, houve, na verdade, um crescimento das
atividades comerciais como também a expansão da produção agrária, que favoreceu
o desenvolvimento do comércio. Tais transformações contribuíram para um forte
crescimento demográfico entre os séculos XII e XIII. O mundo urbano estava
intimamente vinculado ao mundo rural medieval exercendo influências sobre a
nobreza e os camponeses acelerando mudanças no campo. As atividades comerciais
e artesanais das cidades estavam ligadas às atividades desenvolvidas no campo.
A cidade medieval era consumidora de víveres e matérias primas produzidos nos
feudos. Os senhores davam proteção às feiras e garantiam a segurança nas
estradas.
8 – Desprezar a
mentalidade medieval
O lendário unicórnio
povoou a imaginação do homem medieval. Dizia-se que era um animal selvagem que
só poderia ser capturado por uma virgem. Já não se usa mais o termo “idade das
trevas”, porém, ainda subsiste a ideia de uma Europa medieval atrasada
mergulhada em crenças ditas absurdas e fantasias repletas de magos,
feiticeiras, fadas, dragões, ogros, cavaleiros errantes e duendes. É pertinente
lembrar a atração que essas representações exercem sobre os alunos e o sucesso
que fazem no cinema, em jogos eletrônicos e livros de ficção. Talvez, por isso
mesmo, deve-se considerar a pertinência de levar esse conteúdo à sala de aula.
As figuras do imaginário pagão sobreviveram à consolidação da fé cristã e
continuaram vivas nas camadas populares mesmo sofrendo a perseguição e
intolerância da Igreja medieval. A Igreja denominava-os de “seres maravilhosos”
pertencentes a uma realidade sobrenatural (mas não sagrada nem religiosa) que
poderia se manifestar como os anjos e os demônios. Criou-se assim uma simbiose
onde se misturavam elementos cristãos e pagãos, como foi o caso de São Jorge, o
santo cavaleiro que matou o dragão. O imaginário pagão e o maravilhoso cristão
produziram uma rica tradição oral em lendas, contos e fábulas que hoje fazem
parte de nossa herança cultural. Como lembra Macedo, “herdamos da Idade Média
nosso gosto por ouvir boas histórias, boas narrativas, boas canções”. Trazer
esse patrimônio cultural para a sala de aula é uma boa maneira de aproximar os
alunos da Idade Média e do imaginário medieval. Além disso, a rica
literatura medieval aborda situações, sentimentos e padrões de conduta que são
importantes aos adolescentes como amor, amizade, honra e fidelidade. São
numerosas as opções de textos da literatura medieval, entre elas, o ciclo do
rei Arthur e dos cavaleiros da Távola Redonda, a busca do Santo Graal, El Cid
campeador, Carlos Magno e os doze pares de França, contos de aventura e amor
escritos por Maria de França no século XII, e uma infinidade de fábulas. Cabe
lembrar ainda que os europeus que participaram da expansão marítima e
comercial, da conquista e da colonização da América, apesar de serem
contemporâneos ao humanismo renascentista, estavam impregnados de uma
mentalidade de base medieval. As façanhas dos heróis lendários e as ameaças de
seres fantásticos ainda povoavam suas cabeças e foram trazidas para o Novo
Mundo aqui se espalhando e criando novas formas de pensamento. Uma Idade Média
mágica e sobrenatural subsiste no nosso imaginário.
fonte:
https://ensinarhistoriajoelza.com.br/a-idade-media-contada-nas-salas-de-aula/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester
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